segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

CXXXVI

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- retomando o assunto... você disse que têm válvulas de escape. poizentão, quais são as suas válvulas de escape? - interpelei-o.
- as minhas escapatórias são cerveja e mulher.
- Ó T I M O!
- e não é?
- sim, claro, claro. . .
- só que hoje eu tive um encontro com uma mulher aí em situações inusitadas... nem te conto, rapá!
- porra, já que tocou no assunto, conta tudo logo! - me fiz de curioso.
- pô, é uma mulher que eu já ficava de olho mó tempão no meu trabalho!
- ham.
- mandei um bilhete pra ela com umas rosas vermelhas e violetas na mesa dela e joguei o seguinte papo: "cacau, depois do trabalho, me espere na lanchonete do final da rua que eu descerei em 15 minutos. já reservei o motel com oito horas de duração. espero que você use aquele seu espartilho que você me prometeu. quero que você me deixe louquinho da silva santos! eu te quero toda, cacau! ass: nando."
- e daí? vocês se encontraram na lanchonete?
- exato. lá, nós paramos um tempinho pra tomar uma coca-cola e comer umas porções de amendoim.
- coca-cola com amendoim? que eu saiba, o certo, pra dar mais tesão é catuaba com amendoim... é o que funciona!
- poizé... mas ela não gosta de catuaba.
- ham... e daí, vocês chegaram no motel?
- isso. entramos no quarto e tal... ela abriu o zíper da minha calça e começou a lamber minha glande e depois chupou e engoliu o meu pau até o gargalo e depois soltou e depois foi fundo de novo. chupou, engoliu o meu pau todo, perdeu o ar, gorfou, perdeu o ar, engasgou e deu uma ânsia de vômito nela. e pimba! não aguentou... vomitou todo o amendoim no meu pau... emporcalhando ele todo. aquela merda encrostada, besuntada, aquela merda toda ali cobrindo o meu pau. aí não deu, né? fiquei muito puto com ela! murchei! não deu mais. fiquei muito puto mesmo... cortou todo o clima! corri para o banheiro. lavei meu pau, me banhei. ah! já ia me esquecendo, sem contar que ela quando tirou o espartilho foi aquela baita decepção né! pensei que ela fosse uma bela duma gostosona. toda curvilínea e tal. no entanto, era tudo uma engabelação. quando ela tirou aquilo, caiu tudo! como se fosse o palace 2. desabou tudo de uma só vez! estrias, celulites e demais pneus que estavam devidamente escondidos, apareceram pra rolar como uma avalanche de pelancas. a merda foi completa mesmo!. . . que noite foi essa hoje, mermão! que azar mesmo!!! não é?
- é, vero. e ela?
- ficou ali parada. feito um 2 de paus. sem dizer nada. completamente extática. com os olhos esbugalhados somente. levei ela pra casa sem dizer uma palavra. e foda-se!
- o foda vai ser conviver com ela depois disso no trabalho, né? - indago-o.
- mas depois eu me resolvo com ela. tiro de letra. tô pensando até em dar uma segunda chance pra ela! mas sem amendoim dessa vez. até que ela é uma puta duma gordeliciosa!!!
- ah é, verdade!
no pós desse blá-blá-blá idiota e nojento, porém, ultra-engraçado e não menos pitoresco. pedi a conta de apenas 1 cerveja que eu bebi. foi tanto lero-lero que eu fiquei morgando, moscando, mosqueando com 1 cerveja! tá vendo porque que eu não gosto de me misturar. por isso que eu gosto de parar num bar e ficar bebericando destacado. tem sempre uma figura estranha a me empentelhar com essas tolices de estórias. mas que são engraçadas, ah isso são!

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