quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

CXLI

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levanto-me da camalcova num obrigatório salto. eu preciso agir! acordar pra cuspir! enfio a minha cara na pia cheia d'água. tudo pra não ter que tomar banho logo de prima né! é o papo... então, escovo meus dentes amarelecidos celeremente.
creio que mais uma vez não há como tomar um digno café quase da tarde. é o meu horário sempiterno de despertar e não tenho nenhuma vergonha de admitir isso. o que posso fazer? me diz! eu não possuo emprego. na vera, eu trabalho, sim. sou vigilante. vigilante da liberdade. às vezes, ganho muito bem com isso! seguindo esta carreira promissora. mudando e voltando pra via do devido assunto. .  .
já que não tem café. vou beber uma cerveja qualquer numa bodega qualquer no fiado, na pendura, no depois-eu-pago, no pra-daqui-há-um-mês. tá beleza? essa parada.

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