domingo, 27 de dezembro de 2009

XCVII

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contudo, devido ao meu anseio sequioso de escrever neste comenos que me surge urge um prólogo de um poema.

depois de tudo vem o vazio.
a cama a casa
a náusea o vômito
a verdade e a vida.
isso tudo eu abandono
agora.


entrementes, todos estavam gastando toda a cachaceira falando, urrando, berrando pelo caminho. rindo de qualquer assunto, uma falação de besteiras sem-fim. portanto, eu, só necessito de uma boa bebida, uma foda anti-monotonia e terminar de escrever esse poema. porque escrever é mó viagem. me leva longe da ilusão mesmo estando nela. e quem é que não necessita de ilusões? os que responderem não, são uns filhos-da-puta hipócritas!

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