sábado, 12 de dezembro de 2009

LXXXVI

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noite vaga. notivago ao romper do lampejar coriscante das luzes quase meio eólicas da cidade qualquer. pra escrever. escrever crê e ver algo de quê? ah vá para puta que parir “neste inverno ou não/neste inferno...” canção marginália. eu sou aquele e aquilo. aqui aquém e ali além. vou. ‘stou.
não me negue um pouco de água que passarinho malsinado mas bem ensinado bebe e desmaia. não fuja eu não fujo do raio que me aparta me apara quando eu paro sem anteparo em esquinas escuras. todavia eu acho que tem um exu que me guia. bem dizendo: um rol de entidades rueiras. outrosim, ciganos gitanos.
antegozo.
olha o que eu estou mirando-vendo essa hora! duas melindrosas gostotosas e um malandro mulato tropicando nas pontas dos dedos do pé. boas companhias. antes mal acompanhado do que só no buraco. da fossa. me antecipo me aproximando destes guapos camaradas comancheros desta noite vaga.

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