quinta-feira, 26 de novembro de 2009

LXXV

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antes de ressurgir das cinzas. recomponho-me devagar. acendo – ainda trêmulo – um cigarro. dou umas fortes tragadas. para com isso, restabelecer a minha força mediante esta temporária queda. não sou de me entregar! não sou, cumpade! eu já sei do que eu necessito. . .
vou até a geladeira e abro uma lata de cevada gelada. depois desta primeira, abro e bebo umas três. faço um omelete bem engordurado pra matar a larica ocasionada por um tapa num baseado de leve. que lembrei que havia ganho de presente do meu mano amalucado – o tudo lindo.
agora fico mais relaxado.
tento me concentrar centrar no romance Adeus às armas do Hemingway. porém, com a televisão a cabo ligada não dá, né! sobretudo, sintonizada no canal dos filmes pornográficos. preferi me concentrar centrar no portento volumoso do rabo da loira levantado para o alto boqueteando dois falos tesos. ansiosos e ociosos para comer o louro rabo a perigo. um rabo pegando fogo. quem vai apaga-lo ou incendiá-lo de vez só? ah, bem que eu gostaria e tanto! penso seriamente em treinar, me preparar, me dedicar ao rumo dos filmes sacanas. isento de hipócrita modéstia, digo: ‘serei um excelente ator!’

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