sexta-feira, 20 de novembro de 2009

LXVII

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citando um cantor aí: ‘deixemos a profundidade de lado’, eu & tâmara papeamos muito bastantemente ao eito do coito e da medição do meu falus. tentamos dormitar, mas não conseguimos de jeito maneira.
decidi então pôr um som na vitrola. sim. vitrola! SOU UM CARA DAS ANTIGAS! odeio que odeio o som de um CD. não dá pra ouvir um som grave e brilhante do contrabaixo! e esteticamente é muito ruim. não me toca como um som de um vinil. um som encorpado e que transporta a um tempo em que tudo era mais romântico e desacelerado. muito diferente de hoje-em-dia. . . e essas contemporaneidades então: MP3, MP4 e o caralho-a-quatro e etc. só ouvi falar e nem me interessa essas parcas modernidades!
porém, tâmara é adepta a esses TEMPOS MODERNOS e estranhou o fato d’eu cultuar antiguidades:
- “o quê isso??? você ainda tá na era medieval? vitrola!!!??? você não é velho nem nada pra ficar nessa de ser tão atrasado. . . . . .”
- “é, mas eu gosto do que é velho. fogão à lenha cozinha melhor do que fogão elétrico. a comida fica bem mais gostosa.”
- “é, mas demora a cozinhar. até ficar no ponto ideal é uma eternidade!”
- “poizé, porém, no caso da vitrola... você vai ver e OUVIR! o que é uma excelente sonoridade musical...”
- “hehehehe... belezinha, neguinho. . . você é muito diferente! muito diferente!”
- “como assim – diferente?”
- “estranho, esquisito. . . engraçado!”
- “ainda bem que é só tudo isso.”

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