sábado, 10 de outubro de 2009

XXX

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distraidamente, realizando a minha caminhada vespertina, cruzei com um amigo meu que eu não via há tempos e tempos. no entanto, eu fiquei sabendo na surdina por terceiros que ele estava chafurdando-se no fabuloso & perigoso mundo das drogas. porém, agora ele encontra-se recuperado. ex-viciado.
- . . .drogas?! se quer saber, confrade . . . já usei todas! agora já não pertenço a esse mundo.
- por quê? _ o tal compade pergunta com um ar blasé.
- simples, cara. agora eu sou de Deus. vou à igreja universal quase todos os dias. tomo um descarrego pra expulsar os demônios que insistem em me cercar. já fiz amizades com os irmãos todos de lá. e o obreiro indicou-me a faculdade de teologia para me iniciar a pastor. enfim, mudei de vida.
- uaU, que merda heim ! . . .

2 comentários:

  1. A partir do cap XX com a personagem Tâmara, o texto sai do carater de simples "expressão" e aponta um percurso, gera curiosidade e expectativa...gostei bastante.

    Qto ao flanelinha trafica...gostei em especial da sequencia de frases repetidas, alterando apenas manhã, tarde e noite...de maneira geral o trato da questão do drogado parece muito verdadeito

    Quanto ao viciado que vira evangélico...é uma "piada" que poderia ser melhor aproveitada...lembrei de uma materia que li: "Da fé ao mé"....falava justamente do fato na perifa ladearem igrejas e botecos..rsrsr....

    Seja como for, sinto ter perdido o frescor da primeira postagem....vamos ver se essa entra.

    abs

    Leitura de XX a XXX

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  2. "Entre a fé e o mé"
    por Phidia Athaide

    Revista Carta Capital


    (Sobre citação acima)


    abs

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