sábado, 17 de outubro de 2009

XXXIV

.



já não procurei mais saber de laísa. dispensei-a. a minha paixão famélica está sobressaltada a devorar unicamente: tâmara. vidrei nela! embora, eu não vou me entregar ao dogma totêmico da disciplina monogâmica. mantenho-me sempre à caça na selva da noite enluarada e tétrica. onde os corações ressequidos e polidos de solitédio rastejam, pestanejam, rumorejam em busca de sobras de amor jogados no atacado de cada rua, cada esquina, cada aléia.
mas tâmara me catou, me cativou, ativou os meus instintos. ela me rebenta por completo! condignamente conspecto decifro o código morse do seu castanho olhar. . . ela me evoca. eu me sinto mais!

Nenhum comentário:

Postar um comentário