quinta-feira, 29 de outubro de 2009

L

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entretanto entrequanto entretudo, eu me vejo sem nenhuma grama de grana, nenhum tostão verdinho furado no bolso.
acordei cedo. escovei os dentes. tomei um banho célere. engoli a seco um pão dormido. pus uma roupa mais decente diferente das que eu uso diariamente. e rumei a procura de um emprego qualquer. de-vez-em-quando, o homem é obrigado a sustentar os seus vícios afim de ostenta-los.
no ponto dei sinal para o ônibus em direção ao centro da cidade. tive que pedir para passar por baixo da roleta. (que porra de duro que eu estou!) sentado no banco da janela, fiquei refletindo na vida até pegar no sono. antes eu havia dado uma olhada revisada no meu pobre currículo vital.

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