domingo, 4 de outubro de 2009

XXIII

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enquanto tâmara falava, falava, falava e falava. eu a imaginava de calcinha, cinta-liga e corpete toda lasciva e dada para mim. eriçada a dar a noite toda numa foda fenomenal! porém, ainda permanecíamos ali no botequim. eu admirando ela olhando para mim. foi quando num repente, ela sugeriu:
- vamos tomar só mais essa – disse de maneira meiga, me fitando com seus olhos arredondados – e depois voltamos para a rua?
- ókei. tudo bem. concordei.
e continuei até sugerir uma proposta.
- o que acha de depois então ouvirmos umas músicas lá em casa?
- românticas? perguntou.
- sim.
- ficaremos no seu quarto?
- claro! por quê não?...
- perfeito, fofinho!
esse é o modo carinhoso como ela me designa sempre.

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