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sai o poema:
ode à Tâmara
és
o fruto frondoso
cultivado
pelos deuses do amor
& da criação.
beleza própria
em formas e cor
epiderme amalgamada
pela tríade racial:
África negróide
índio Brasil
com o branco Portugal.
vibro a cada toque
de suas pequeninas mãos
no meu sexo forte e rijo
entrelaço suas pernas
nos meus ombros
contorcionismos
no ato do amor.
faço você escalar
o monte Everest
de excitação & gozo
e você me retribui
executando
sua performática arte de pompoar.
tâmara,
a maciez da maçã do seu rosto
e o sorriso que atavia esse viço
me tonteia, me desconcerta
devo acordar a vizinhança aos berros:
acho que achei a pessoa certa!
ficou bom esse poema? mostro ou não mostro para a bela dita cuja? não. vou deixar engavetado, lacrado colado com etiqueta escrito: arquivo confidencial.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
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o poema é lindo
ResponderExcluirmas o problema
é que tâmara
não se repete
e se uma transa
foi boa, a próxima
pode ser um disparate
o amor é traiçoeiro
porisso o medo