quinta-feira, 29 de outubro de 2009

XLVIII

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sai o poema:

ode à Tâmara

és
o fruto frondoso
cultivado
pelos deuses do amor
& da criação.

beleza própria
em formas e cor
epiderme amalgamada
pela tríade racial:
África negróide
índio Brasil
com o branco Portugal.

vibro a cada toque
de suas pequeninas mãos
no meu sexo forte e rijo
entrelaço suas pernas
nos meus ombros
contorcionismos
no ato do amor.

faço você escalar
o monte Everest
de excitação & gozo
e você me retribui
executando
sua performática arte de pompoar.

tâmara,
a maciez da maçã do seu rosto
e o sorriso que atavia esse viço
me tonteia, me desconcerta
devo acordar a vizinhança aos berros:
acho que achei a pessoa certa!


ficou bom esse poema? mostro ou não mostro para a bela dita cuja? não. vou deixar engavetado, lacrado colado com etiqueta escrito: arquivo confidencial.

Um comentário:

  1. o poema é lindo
    mas o problema
    é que tâmara
    não se repete
    e se uma transa
    foi boa, a próxima
    pode ser um disparate
    o amor é traiçoeiro
    porisso o medo

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