sábado, 15 de maio de 2010

CLXIII

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maloca de zazuê. todos estão aprochegados. já estão devidamente acomodados, bem refestelados. puramente desinibidos. cultivados no mais alto grau da embriaguez. todos se sentem à vontade para aprontar o que quiser. sem nenhum laivo de censura. cada um procura o olhar, a mão, as costas, as pernas, as coxas, as nádegas do outro. sem nenhum laivo de cerimônia. por enquanto não há fala. ninguém cicia uma fala se quer . . . nenhuma conversa. o negócio agora é arquitetar a formação do bonde, a formação de casais. cada um busca um canto da casa pra se catar. furunfurunfunfar.

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