sábado, 8 de maio de 2010

CLXII

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acaba caba a bebida e a droga. vazio. no entanto, o cio persiste siste. vamosimbora! vamos abastecer os combustíveis. não se pode parar. não se pode parar nunca. eu sei tou sabendo. ô!
e o pessoal sai pra buscar mais mantimentos lícitos e ilícitos. dois carros avançam em disparada. a necessidade é extrema. ora se é. logo-depois, eles retornam para felicidade geral da nação. todos nós já estamos empanzinados de tanto beber, cheirar e fumar e otras cositas. mas. . . não se pode parar jamais. eu sei tou sabendo. vocês estão entendendo. ô!
com isto, nós ultrapassamos o auge da bagaceira. por mais que tentássemos encharcar mais. não agüentávamos. e aos poucos, a galera vai se dispersando, se dissolvendo, vazando. só sobram alguns loucos como eu & tâmara. e claro. o dono da casa, do terraço – o professor de teatro viado. uns foram se expandir em outros lugares, bares e outras cidades fazer mais farra e sacanagem. outros, apenas para seus respectivos lares. já, os que aqui ficaram resolveram ir para a casa de uma menina aspirante a atriz com um nome gozado e inusitado: zazuê. ela até hoje não sabe muito bem o porquê o significado desse nome apenas que seus pais ex-hippies decidiram, escolheram esse nome quando ela estava perto de completar 1 ano de idade. antes só a chamavam de pequinuxa.
- hei ei, vocês vão adorar a minha maloca. é muito bem-feitinha. tem um ambiente bem astral – zazuê nos injeta doses de empolgação.
- ótimo ótima, minha amiguíssima. – o professor viadinho esfuzia-se. todo mundo para ele é amiguíssimo. aí, não querem que eu seja homofóbico.
- parece ser 51 uma boa idéia! – eu entro na dança, na brincadeira. já tô na chuva, vou me molhar. já tô no fogo, vou me queimar – e você, tâmara, minha cândida gostosinha?
- belezurinha. ‘tamos nessa!
PRÓXIMA PARADA: MALOCA DE ZAZUÊ.

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