domingo, 20 de setembro de 2009

XII

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assim que eu acordei, resolvi dar uma caminhada no fim da manhã. antes, abri a torneira, joguei um jorros de água na cara. escovei os dentes rapidamente. passei um desodorante roll on nos sovacos. vesti uma bermuda e calcei meus chinelos havaiana. futuquei com as mãos no bolso da bermuda no instante em que já estava andando pela rua e encontrei uma nota de vinte reais amassados. pensei prontamente em ir até a padaria comprar uns seis pães, 250 gramas de presunto e um 1 litro de leite desnatado mais um maço de cigarros hollywood. felicidade! poxa. . . vai dá pra fazer uma boa ceia esperta, uma festa maneira no meu estômago por hora já roncando. mas, naquele átimo que eu futuquei o bolso da bermuda sem lobrigar deixei cair a nota de vinte mangos pela rua. nervoso, atordoado, aturdido, desesperado, fiquei zanzando pela rua toda olhando pro chão, pelas calçadas, meio-fio, olhando cada quebra-mola e nada d’eu encontrar o dinheiro. já me encontrava completamente lôbrego mas não conformado com tal fato. perder R$ 20,00 de acordo com minhas conjecturas atuais é como ganhar na mega-sena acumulada o valor de R$ 5.000.000,00 e sumir com o bilhete sorteado ficando sem receber o prêmio escapando por entre os dedos a chance de virar milionário. exagero de minha parte? ao contrário, de acordo com a minha situação real essa quantia que eu deixei cair em algum lugar pelo caminho irá fazer uma falta que você nem faz idéia!... meu chapa! o que que que eu vou rangar agora no meu café quase almoço? só me resta requentar aquele feijão meio estragado que eu comi no ajantarado de ontem, tacar uma farinha formando um belo concreto empapado. ouviu aquele ditado? quem não tem cão caça com gato.....

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