domingo, 20 de setembro de 2009

VIII

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fujo das pessoas como fujo dos anjos e dos demônios. fujo dos humanos como me desvencilho dos deuses e de Deus. escapo dos insanos, porém, os insanos me ensinam a ver a vida de um outro ângulo além da compreensão geométrica, física e metafísica. escondo meus íntimos medos muito embora revelo facilmente os meus impudicos segredos. estertores da agonia se alastram ao correr do dia, do meio-dia do sol queimando os nervos do meu cérebro. mas eu penso, eu ajo, eu fujo e me iludo com tudo nesse mundo fim de fundo mundo um poço profundo nauseabundo sou um vagabundo que ainda luta pela autonomia plena de poder pensar. eu não quero mais fingir.
- seja aquilo que se é quando não se tenta ser. um espírito ao meu lado me dá a dica.

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