quinta-feira, 10 de setembro de 2009

PEQUENO PROPEDÊUTICO

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Sim. “escrever é viagem. escrever é mó viagem. . .” por isso esse livro – um micro-anti-romance-novelesco - não deve ser lido de cara ou parado no mesmo lugar. As cabeças devem rolar e se enrolar pelos fios instalados clandestinamente nas abóbadas cranianas pela liberdade da invenção, da criação e depois cada pensamento, raciocínio deve ser puxado pelo imã-imaginação que essa obra-prima-de-quinta permite críticas, indagações, gestos obscenos, xingamentos, paramentos ilícitos que servirão para marcar as páginas quando ISSO for realmente um livro impresso. Se porventura, vier algum elogio. Eu não agradeço! Não tenho essa pretensão. A intenção-mor é esculhambar. Afinal, Dom Quixote de Miguel de Cervantes nasceu, foi expelido por motivo de deboche, escracho e sarcasmo agudo e com total revelia à época dos romances de cavalaria. E deu no que deu. Cervantes não esperava que fosse consagrado por ter feito A GENIAL CAGADA LÍRICA LITERÁRIA DE TODOS OS SÉCULOS.
Então, se você ingenuamente vai querer catar debalde alguma clareza mastigada aqui. É o cúmulo do absurdo. Nem adianta, vai perder seu fastidioso tempo. É melhor ler Paulo Coelho, auto-ajuda ou algum Best-seller da moda. Todavia, quem quiser entrar nesse trem sem paradeiro cheio de bêbedos, rameiras, caftinas, músicos e poetas de rua, mendigos, malandros, transviados & afins, eu, você, nós, por exemplo. Suba, pule e entre no próximo vagão. ‘escrever é viagem’. boa viagem!






O próprio.

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