domingo, 14 de março de 2010

CLVI

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ESCREVIDÊNCIAS ACERCA DA AMENOMANIA DE UM VAGANTE VATE RAPSODO COM ENVERGADURA IMORAL



no imo diáfano do meu ser nu
anêmico
anímico
anelante
expurgo mil lobos a cada noite perdida
espargindo meu gozo garatujado semântico
no germe no cerne
de doutas dotadas carnes macias  
a poesia não é diletante
a poesia é dilacerante
doutro lado da margem eu me descambo
e descumpro todas as etiquetas de boas maneiras
farfalhando excentricidades
porém provo por A + B
que o nada não é nada
é algo importante –
uma palavra.



/^^\

2 comentários:

  1. ola.
    li algumas coisas do que voce escreveu e me agradou muito!

    quero parabenizar pela forma inteligente que abordas o que queres falar, e por deixar o leitor muito na duvida sobre o real sentido de cada palavra.

    gostaria de te convidar pra seguir o blog que acabei de criar para colocar algumas poesias para as pessoas poderem apreciarem e deixarem suas críticas.
    http://rodrigocoelhofreitas.blogspot.com/

    parabéns pela capacidade que voce tem de escrever.

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