terça-feira, 10 de agosto de 2010

CLXXIII

.



hum, eu não sabia que era uma boate. eu não ouvi direito o que dantes havia me dito sobre o local da curtida da night. eu odeio boates! lugares fechados com grande concentração de pessoas indo e vindo berrando nos tímpanos. eu não suporto! mas vou encarar. sou homem pra isso. de repente, vai que seja bem legal, bem bacana e que eu possa queimar minha língua, meu pensamento e me surpreenda.
- e aí, é hoje, malandro! - dantes eufórico.
- eita!
- uoba, ueba, eba, eba, oba!
- epa, opa, iupe!
- hip hip urra!
- urra?
- urra!
- eita!
- aaaaeeeewwwww!!!
- huaihaihaihauoahoahoihhiohuihioushausihauioshauoihuidhuhduiohuihahahaihauihaaaaaaa...hahuihauoihauhuiahouhuihuoihoaihuoihaaaaaaa...
nós dois soltamos gargalhadas simultaneamente após viajarmos nesse rol de onomatopéias que improvisadamente disparamos.
olha que ainda nem começamos a beber, hein!
- vamos começar os trabalhos - ele sugere.
- MASÉCLARO, véio!
- qual cerveja tu anda bebendo?
- qualquer uma, pô! sou cachaceiro nato. não me importa a marca. de preferência, vamos tomar a mais barata. eu não tô com a munição cheia, sabe como é, né?!
- deixa comigo, pô! eu tô! é tudo por minha conta, malandragem. vamos zazuar, figura!!! ÊÊÊÊÔÔÔÔ. . .
com essa empolgação toda do dantes. já tô vendo que mais uma manhã eu irei dormir na beira da minha calçada.

Um comentário: